quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Popularidade da Dança de Salão



A que se deve a crescente popularidade da dança de salão nos últimos anos?

A crescente popularidade das danças de salão ou danças sociais no Brasil, durante a última década, leva-nos a perguntar que fatores têm contribuído para este crescimento.
O século XX descobriu novamente o corpo humano.
Nunca, desde a antigüidade, ele foi tão amado e recebeu tanta atenção.
Depois de séculos dominado por uma tradição religiosa que privilegiou o espírito e considerava o corpo como a fonte dos pecados, o homem voltou a se ver como um ser total.
O intenso desenvolvimento dos esportes e da dança, em todas as suas modalidades, bem como o crescente interesse pela moda e pela manutenção da boa forma física demonstram esta mudança na maneira de nos relacionarmos com nosso próprio corpo.
A evolução da fotografia, do cinema e da televisão contribuiu para aumentar ainda mais este verdadeiro culto pelo corpo, pelo aspecto visual, que vem sendo incrementado nas últimas décadas, formando um ambiente propício à atual onda de popularidade da dança de salão, para a qual outros fatores, mais específicos, também têm contribuído.
Até a década de 1960, a dança social era praticada, indiscriminadamente, por pessoas de todas as idades e nos mais diferentes locais e tipos de eventos.
Era uma das formas de lazer mais populares, figurando entre os divertimentos preferidos por todas as camadas sociais, especialmente no Rio de Janeiro.
Numa publicação de 1906, o famoso poeta Olavo Bilac comentava:
"O Rio de Janeiro é "a cidade que dança"...
A dança é, sempre foi e sempre será um divertimento universal.
Foi ela a primeira arte que os homens cultivaram e amaram...
Ela é ainda hoje amada e praticada em todos os pontos da terra...
Mas, no Rio de Janeiro, a dança é mais do que um costume e um divertimento; é uma paixão, uma mania, uma febre.
Nós somos um povo que vive dançando.
" Com o advento da disco music e das discotecas, os brasileiros aderiram em massa à nova maneira de dançar, importada dos Estados Unidos, Inglaterra e outros países.
Uma forma solta e livre de se dançar, individualista, que fugia ao convencional e às regras, que permitia, inclusive, escolher entre dançar sozinho ou com um parceiro.
Reflexo das profundas mudanças sociais da época e da liberação comportamental daí decorrente, as discotecas imperaram durante, pelo menos, duas décadas, deixando semi-esquecidas as danças sociais tradicionais, de pares enlaçados e seus ritmos preferidos.
A dança a dois, durante esse período, foi praticada em poucos lugares, quase sempre localizados em bairros de periferia das grandes cidades e no interior do país.
Seus adeptos, geralmente com mais de quarenta anos de idade, eram vistos como conservadores e antiquados pela grande maioria jovem da população, amante dos vigorosos movimentos dos ritmos próprios das discotecas.
Mas o século XX, principalmente nos países ocidentais industrializados, voltados para a produção em massa e para o capital, também tem levado enormes contingentes populacionais, nas grandes cidades, a viver em isolamento.
A necessidade de evitar a solidão, a busca de companhia e de convívio humano, somada à importância adquirida pelos exercícios físicos para manter a saúde e a boa forma, têm sido os principais motivos que levam as pessoas a buscar a dança de salão.
Ela proporciona exercício físico regular e não muito puxado, por ser uma espécie de ginástica aeróbica de baixo impacto, permitindo que pessoas de todas as idades e em diferentes estados de condicionamento físico a pratiquem sem grande dificuldade.
Além disto, é um divertimento e uma atividade social, que promove o contato e a ansiada aproximação entre as pessoas.
Numa época de crise econômica e política, em que as tensões sociais se agravam, em tempos de desemprego, violência, conflitos ideológicos, desencanto, poucas esperanças, raras alternativas e queda acentuada da qualidade de vida, marcadamente nas grandes concentrações urbanas, como é bom dançar e se movimentar, para descarregar tensões, exorcizar fantasmas, exprimir livremente sentimentos e emoções, encontrar novos amigos e, até - quem sabe? - um novo amor!...
E como atrativo adicional, mas não menos importante, a dança é um divertimento barato, em comparação com outros e, em muitos casos, como temos visto, tem se tornado, também, para um número cada vez maior de seus adeptos, numa lucrativa fonte de renda, numa forma prazeirosa de ganhar a vida.
O sucesso internacional da lambada, nos anos oitenta, também contribuiu fortemente para a retomada da dança de salão como uma das atividades sociais prediletas, especialmente por parte dos mais jovens.
Estes descobriram o prazer da dança a dois através da prática da lambada, daí partindo para a tomada de consciência e aproximação de outros ritmos da dança de pares enlaçados.
A instalação de academias de dança com a proposta de ensinar a grandes grupos de pessoas de uma só vez - alunos dançando com alunos, a partir de uma nova metodologia, adequada a esta finalidade - desde a iniciativa pioneira de Jaime Arôxa, que ousou fundar sua academia, por volta de 1986-87, em plena Zona Sul, reduto maior dos adeptos da discoteca no Rio de Janeiro, também veio contribuir para a rápida multiplicação dos amantes da dança de salão na cidade.
Seu exemplo foi logo seguido por outros professores de dança.
Por outro lado, não resta dúvida de que a recente onda de saudosismo dos "anos dourados", propiciada pela crise já mencionada e pelo fato de que as pessoas que, atualmente, detêm o poder e os meios de comunicação, estão na faixa etária acima dos quarenta anos , em sua maioria, tem sua dose de participação nesse processo.
O Rio de Janeiro tem sido o polo irradiador de novas formas de comportamento, logo divulgadas pelos meios de comunicação (notadamente pela televisão) e seguidas pelo resto do país.
Com a dança de salão não foi diferente.
A "garota de Ipanema" redescobriu como é bom dançar juntinho.
Em conseqüência, a mídia começou a abrir, pouco a pouco, espaço para a dança de salão (novelas de TV, reportagens, agendas de locais para dançar, comerciais para TV, etc.) e aquela atividade social tradicionalmente praticada no interior e nos bairros de periferia voltou a ganhar os "espaços nobres" das cidades, como na primeira metade do século, num movimento cada vez mais abrangente, que promete ter voltado para ficar, de uma vez por todas.

Jussara Vieira Gomes
Historiadora e AntropólogaDançarina e Pesquisadora de Dança de Salão

Benefícios da Dança de Salão


SAÚDE
A dança de salão é uma atividade física que pode ser feita por pessoas de todas as idades e nunca sai de moda.
Sem contra indicações, é uma ótima opção para quem quiser se exercitar e manter a forma, pois 40 minutos de exercício gasta 600 calorias.
A dança em geral é um excelente meio de liberar toda a energia, de se descontrair e animar.
E a dança de salão é ótima para isso porque existe uma conotação social, uma integração devido à interação entre duas pessoas.
A dança também funciona de forma preventiva de doenças articulares, como artrose ou artrite e também de doenças circulatórias.
Por ser uma atividade física, os movimentos e passos ativam a circulação, principalmente nas pernas, além de proporcionar uma melhora considerável na postura.
Além do corpo, também trabalha mente e contribui de forma terapêutica.
A partir do momento em que o indivíduo mexe o corpo, ele já está se exercitando, seja um ritmo lento, de baixa intensidade, ou acelerado, de alta intensidade.
Durante o momento do exercício, o organismo produz a endorfina, conhecida como hormônio da felicidade.
É nítido como as pessoas tímidas, depois de um certo tempo de aula conseguem ficar mais comunicativas, mais seguras, pelo fato de saberem dançar.
A dança vem sendo recomendada até mesmo por psicólogos e psiquiatras, como forma de melhorar a vida social do indivíduo.
“A dança de salão afasta a solidão, pois é um meio de aproximação entre as pessoas, tanto em uma aula quanto em uma festa”.
Então vamos dançar, manter o corpo e a mente, e ser feliz.

Maiores informações: http://www.cariocadancers.com/

Fonte: Kabul

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A postura da dama na dança de salão

Preparando-se para ir ao baile...

A roupa - A moda, às vezes, não anda por caminhos muito favoráveis à dança, por isso, pense bem ao escolher sua roupa para dançar.
Os cavalheiros se incomodam com tecidos escorregadios demais, ásperos (tipo blusas de paetês) ou felpudos demais, pois eles não conseguem conduzir a dama de forma correta e ainda de quebra saem do baile todo cheio de brilhos e pêlos.

As alcinhas - elas são um problema quando não se sustentam nos ombros e ficam caindo a todo instante. Além de ficar deselegante e atrapalhar a dança, deixa o cavalheiro constrangido. As alcinhas cruzadas nas costas evitam este problema.

O calçado - Sabe aquele sapato que é lindo, mas fica saindo do pé a todo instante, pois é... se comprar um sapato novo e quiser sair para dançar com ele, ande um pouco em casa para saber se ele está firme e confortável. Assim você não vai estragar aquela dança especial...

O corpo - Sua pele também é um item muito especial para os cavalheiros:
Muito perfumada – seu cavalheiro pode ser alérgico a perfumes fortes! Controle a medida certa do seu perfume.
As colônias dão um aroma mais suave ao seu corpo e você não passa o constrangimento de ter um cavalheiro espirrando a todo o momento.
Os cremes hidratantes, usados em excesso, tornam-se um problema se você transpirar demais, eles saem pelos poros transformando você em um verdadeiro sabonete, aí... coitado do cavalheiro!!! Como abraçá-la? Use os cremes com moderação.

Os cabelos – as tinturas feitas no dia do baile com certeza ficam com um cheiro muito forte. Programe-se, tente pintá-los um dia antes.

A transpiração - Se você transpira muito, evite roupas com costas nuas pois sua pele fica escorregadia e isso é desagradável para o cavalheiro, além de atrapalhar a condução.
Os desodorantes cremosos também são terríveis!!!!!!!
O contato das axilas no braço do cavalheiro quando estamos com blusas sem manga, deixa-o todo lambuzado... ECA!!!! Eles detestam isso!!!!!!
Tenha sempre em sua bolsa um lenço umedecido (desses de farmácia) ou uma pequena toalha. É um ótimo recurso para momentos de muito suor.

O hálito - Um bom hálito é fundamental. Tenha sempre chicletes ou balas sem açúcar, se preferir. Mas seja discreta ao mascar um chiclete.

O momento da dança - Quando for a um baile, prepare-se para estar com outras pessoas – leve o seu bom humor – não deixe os aborrecimentos acompanhá-la.
Nenhum cavalheiro vai ter coragem aproximar-se de você se houver uma nuvenzinha negra sobre sua cabeça.
As damas simpáticas, que dançam com alegria, sempre são convidadas a dançar várias vezes.

Ah!..., os cavalheiros também são tímidos e não gostam de levar um não, portanto, se quer dançar, se mostre: ficar fumando, conversando de forma tão compenetrada no assunto ou ficar escondida... são indícios que você não está a fim de dançar.

Você não está obrigada a dançar sempre que te convidarem, mas recuse com delicadeza e se possível retribua o convite assim que puder.

E para finalizar, um sorriso e um bom abraço faz de você uma dama muito especial, portanto, tente não ficar tensa.
Se entregue aos braços do seu cavalheiro e curta o momento, assim sua dança fluirá de forma mais agradável para os dois.

Fonte: Adriana Aguiar

domingo, 8 de junho de 2008

Algumas sugestões

Sugestões para você não dar vexame , não ser deselegante e nem mal educado na arte da Dança de Salão

1. Cavalheiro e dama devem dançar olhando para a frente e nunca para os pés.
2. O cavalheiro e a dama devem ter uma postura "reta", nunca se curvando para a frente.
3. O cavalheiro não deve dobrar a mão da dama para trás.
4. O cavalheiro e a dama devem evitar trajes como: bermudas, shorts, bermudões, camisetas regatas e tênis.
5. O cavalheiro não deve dançar com o lenço na mão.
6. Bolsas, pochetes e telefone celular devem ficar na mesa e nunca na cintura do dançarino.
7. Evitar os "pulinhos" tão comuns no samba.
8. O cavalheiro não deve fazer coreografias espalhafatosas, podendo rasgar as meias da dama.
9. O cavalheiro não deve se utilizar de passos que ainda não domina com segurança.
10.Cavalheiro e dama devem evitar o fumo durante a dança.
11. Beijos ardentes durante a dança são impróprios.
12. Quando o suor for demais, fique algum tempo sem dançar, até que o corpo seque e a roupa também.
13. A pista de dança não é o local para cumprimentos e conversas.
14. Ao dançarmos temos de nos preocupar com o espaço físico à nossa volta. Afinal, outros casais também estão dançando.
15. Devemos deixar para os intervalos a travessia na pista de dança.
16. Nada de "mão boba", nada de "seta sinalizadora", nem de tirar uma "casquinha". Aqui o homem é um "cavalheiro" e a mulher uma "dama". O salão de dança não é lugar de se extravasar "taras" e "delírios".
17. Bafo-de-onça não tem perdão. Suor forte, também não. Contorne essas situações usando um bom desodorante (para suor), pastilhas e bochechos (para o hálito).
18. Namorados que fazem aulas juntos não têm motivo para ciumeira. A troca de parceiros na dança é estimulada para evitar vícios nos passos do casal.
19.Gestos e palavras amáveis são imprescindíveis para que o cavalheiro conduza melhor a dama e ela , por sua vez, se envolva por aquele momento. Do contrário, o casal pode parecer um par de robôs.
20. Se o cavalheiro tirou a dama para uma dança, deve acompanhá-la de volta à mesa. E a ela cabe agradecer ao cavalheiro pelo convite.
21. A dama deve fazer uso de sapatos de saltinho, preso nos pés, dar preferência a saias e vestidos que, com certeza, a deixarão mais elegante.

Prof. Carlos Alberto ( Beto )

Ritmos


Samba de Gafieira
O ritmo mais importante da Dança de Salão brasileira!
Oriundo do Maxixe e depois de algumas influências, o Samba de Gafieira é hoje uma das danças mais ricas em movimentos e técnica do mundo. Elegância e Ginga são marcas registradas do maravilhoso Samba carioca dançado em casal.

Tango
Salão e nos Cursos Específicos.Quem é que nunca desejou dançar o verdadeiro Tango Argentino?Técnica, Beleza e Sedução fazem do Tango o mais importante dos ritmos da Dança de Salão mundial.

Forró
O casal pode dançar coladinho ou executar os diversos giros e figuras que o Forró moderno incorporou.Um dos mais populares e divertidos ritmos da Dança de Salão brasileira com todo seu tempero.Luiz Gonzaga, Falamansa, Dominguinhos, Trio Virgulino e tantos outros vão embalar você nesse ritmo fácil de dançar.

Salsa
Estilo Cubano, Estilo Americano... Não importa o estilo, a Salsa é um dos ritmos mais envolventes do mundo. A Salsa é rica em giros, movimentos de braços e improvisação...

Rock (Americano)
Herança do Lindy Hop e do Jitterbug, o Rock Americano tem em seu repertório Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Little Richard, Chuck Berry e outros...

Bolero
Dança de Salão sem romantismo? Impossível...O Bolero se modernizou na dança, e fez do "dois pra lá, dois pra cá" apenas um ponto de partida para esse ritmo sensacional, com novos passos e novas músicas, mas sem perder sua essência.

Zouk
A música é caribenha, mas a dança é brasileira...A Lambada se transformou, evoluiu e tornou-se um ritmo extremamente sensual, envolvente, com muito giros e movimentos de cabeça. Hoje chamada de "Zouk", essa dança já se espalhou por todos os cantos do país.

Samba-Rock
Dois pra lá, dois pra cá trançando os braços...
Giros e inúmeros movimentos de braços, são a marca desse ritmo contagiante que representa todo o "swing" paulistano ao som de Trio Mocotó, Jorge Bem Jor, Clube do balanço, Farufino, entre outros.

Soltinho
O Soltinho é a forma brasileira de dançar o Rock e o Swing. Teve sua origem nos ritmos americanos como o Jive, o Swing e o Bep Bop, mas é dançado nesse formato apenas no Brasil.O Soltinho é dançado ao som do Rock, do Swing, do Pop nacional além de outros gêneros musicais.

Merengue
Todo o gingado caribenho com esse ritmo sensual e alegre...Você vai se divertir brincando com seu parceiro no desenvolvimento dos giros, no rebolado e nas improvisações do Merengue.

Cha cha cha
Talvez seja a principal dança latina nos países que desenvolvem a dança de competição. O Chachacha é ágil, alegre e com passos rápidos e curtos...

Rumba
A mulher tentando conquistar seu parceiro através da dança... A Rumba é um ritmo romântico e os corpos se movimentam de forma bastante sensual. Mais lenta e melódica, a Rumba tem figuras parecidas com o Chachacha.

Valsa Vienense
Conhecida por seus movimentos circulares e grandes deslocamentos pelo salão, a Valsa é extremamente elegante e manter uma postura refinada é obrigatório. A Valsa Vienense é a versão mais rápida das Valsas e seu principal representante musical é Johann Strauss...

Valsa Lenta
Talvez seja a representante máxima das Danças de Salão... A Valsa Lenta é sentimental, romântica e seus movimentos devem ser bastante suaves.

Lindy Hop
O Lindy Hop é a primeira forma de dançar o Swing das Big Bands. Nasceu nas décadas de 20 e 30 do século passado e é a origem de outras formas de dança como o Rock, o East Cost Swing, o West Cost Swing, o Jive e outras danças americanas. Giros, Chutes, Passos aéreos e muita energia caracterizam o Lindy Hop.

Pagode
O Pagode é uma forma de dançar o Samba em casal criada em São Paulo na década de 90. Nascido nas Rodas de samba e nos Bares, o Pagode ganhou muitos adeptos e vários elementos inspirados no Samba de Gafieira, depois de chegar as Academias de dança.

Samba no pé
O Samba no pé é a forma mais conhecida de dançar o samba individualmente... É o Samba dançado no carnaval.

Country
O Country pode ser dançado "em linha"... São aquelas famosas coreografias executadas individualmente ou em grupos na maioria das vezes, com seqüências pré-elaboradas. É a forma mais usada nas casas de dança country.
E o "Partner dance"... Dança em casal que é caracterizada por alguns giros, chutes, mas extremamente simples.

Fonte: André Toffani

Dançarinos de Aluguel: bom ou ruim ?

Vou ficar em cima do muro por uma razão óbvia, é bom e ruim, dependendo do ponto de vista. Se não, vejamos, uma senhora de uns sessenta anos vai em um baile de terceira idade e toma um tremendo chá de cadeira junto com várias amigas, e não é por dançar mal e sim porque simplesmente a quantidade de damas é muito maior que o de cavalheiros.

Tenho que admitir que para essa senhora a solução de bailes de ficha (onde compra-se uma ficha por R$1,00, que dá direito a uma música), ou dançarinos de aluguel é uma boa saída. Mas o problema é como isso é encarado.
Outro dia saiu uma reportagem na televisão em que foi mostrado justamente isso, só que no caso fica uma imagem ruim para a dança de salão como um todo, visto que sai muito pouca coisa na mídia sobre dança de salão, logo as pessoas ficam com a imagem deturpada de que só pagando as senhoras dançam.

Por outro lado é bom para os profissionais de dança porque gera um trocado a mais. Mas, reparem que eu falei "profissionais".
O problema é que qualquer um se diz profissional e sai por aí fazendo besteira. Seria necessário uma regulamentação, nem que fosse simplesmente a sindicalização desses profissionais.
Por falar nisso eu sou sindicalizado apesar de não exercer. Ou mesmo a criação de uma associação.
Qual seria o benefício ? Ora, seriam protegidos os bons profissionais, porque aí não seria qualquer um que poderia estar num baile de ficha, por exemplo. E, caso o indivíduo comete-se algum excesso, a dama poderia reclamar em algum lugar e ele poderia perder o direito de estar naquele baile de ficha.

Outro modalidade é o dançarino de aluguel mesmo, que agora estão chamando de Personal Dancer, como o Personal Trainer. Só que volto a lembrar, o Personal Trainer é um profissional com diploma de educação física, logo pode-se confiar, o Personal Dancer não tem diploma algum (específico). Então, o melhor é pelo menos sindicalizar o indivíduo.

Para quem não sabe como funciona o esquema de dançarino de aluguel, é simples, uma ou mais damas conversam com um dançarino e estipulam um preço para ele dançar com elas em determinado baile, e é mais comum do que se imagina.
E, isso tudo é muito antigo e existe fora do Brasil também, e em alguns lugares ainda ocorre a situação inversa em prostíbulos.
Em nosso país, existiram os dancings, onde os homens dançavam com dançarinas remuneradas por música e se o ambiente não chegava perto de um cabaret da Lapa, também ficava longe dos atuais bailes de ficha.

Existem casos em que tudo é feito da maneira correta e limpa, posso citar um que ficou famoso e até foi no Jô Soares onze e meia, que é o Carlinhos Araújo, carioca que mora em Fortaleza, que tem uma Cia de dança voltada para o aluguel de dançarinos, seja para show, seja para acompanhar festas e bailes.

Existe também o lado podre, onde dançarinos são bancados por senhoras, desde a entrada do baile até a entrada do motel... Aí, já vira prostituição, e ocorre, comecem a reparar.
Precisamos melhorar o nível dos profissionais exigindo a sindicalização, federação ou algum tipo de regulamentação, aí vai ser bom para todos. Menos para os profissionais ruins....

Fonte: Marco Antonio Perna

O perfil do aluno e a melhor forma de aprender

Os objetivos, tempo disponível e necessidades das pessoas em relação à dança de salão são bastante variadas.
Não raramente ouvimos frases como "Vou casar na semana que vem e preciso aprender a dançar valsa" ou "Moro em uma cidade de interior que não tem nenhuma academia de dança e quero muito aprender a dançar". O que faço?"
A idéia desta matéria é levantar prós e contras das várias formas de aprender Dança de Salão e relacioná-las aos variados perfis de alunos.

AULA PARTICULAR - Podemos dividi-las em 03 tipos.

· PARA APRENDER DEPRESSA:
É algo com que se deve tomar cuidado. Na dança precisamos de tempo para absorção de técnicas básicas de comando, para desenvolvimento do conceito de parceria e para o próprio treino, portanto deve-se estimar um mínimo 3 horas/aula por ritmo para conseguir um bom aprendizado.
Neste caso, o treino fora do horário da aula é fundamental, pois a aula deve se restringir ao ensino de novos passos e conceitos. Este perfil de ensino é adequado para Valsas de Debutantes e Casamentos, urgências do tipo "vou viajar e queria ter idéia (nota do autor: uma pequena idéia) da dança local"

· AULAS PARA "TOMAR CORAGEM" E AULAS DE REFORÇO -
É comum algumas pessoas terem muita resistência a iniciar um curso regular por se acharem duras e desajeitadas.
Uma ou duas aulas particulares serão suficientes para que ela perceba que dançar não é nenhum "bicho de sete cabeças" e, que dentro do limite de cada um, não tem quem não possa aprender a dançar.
Viagens, trabalho, filhos... tudo é motivo para faltar nas aulas de dança. Estas faltas costumam deixar o aluno inseguro por achar que não irá conseguir acompanhar o grupo.
Nada de desistir do curso! Algumas aulas particulares de reforço liquidarão o problema e evitarão que o aluno possa atrapalhar o andamento do grupo.

· PARA ESPECIALIZAÇÃO -
Para aprender mais e com melhor qualidade técnica, ter cuidadosamente limpos os detalhes de postura, condução, fluência na dança, aprender passos aéreos e outros de maior grau de dificuldade, nada melhor do que uma sequência de aulas particulares.
O investimento é maior, mas o resultado também. Como a quantidade de material aprendido nestas aulas é muito grande, sugiro sempre anotar no fim da aula tudo o que foi aprendido e quais são os detalhes a melhorar.
E muito treino nas pistas de dança! Professores em formação podem procurar aulas para, além de aprender novos passos, desenvolverem outras didáticas de ensino.

CURSOS RÁPIDOS - WORKSHOPS E MÓDULOS
Ritmos da moda como o Forró Universitário e Samba Rock não costumam fazer parte dos cursos regulares de Dança de Salão.
Para ensiná-los, as academias costumam planejar cursos rápidos, que dão uma boa noção básica da dança. Como a quantidade de material a ser aprendida é grande e o tempo é curto, normalmente a qualidade obtida nos passos não é perfeita, mas o treino fora sala de aula resolverá o problema.
Aqui também é recomendável fazer anotações sobre o aprendido para que o material não se perca em poucos meses. Uma boa dica é, após o curso e algumas horas de treino em casa, marcar 01 ou 02 aulas particulares para limpar possíveis erros e aprender um pouquinho mais. Depois é só praticar.

CURSOS REGULARES
Se você não tem pressa, nada melhor do que um curso regular, normalmente dividido em semestres.
Dedicando em torno de 2 anos ao aprendizado da dança já se pode ter uma ampla visão do que ela pode oferecer.
Nestes cursos tem-se o acompanhamento e correção do professor, a oportunidade de dançar com parceiros diferentes, treino suficiente para desenvolver uma boa qualidade dos passos, um ambiente divertido e a oportunidade de fazer amigos - característica básica da Dança de Salão.

CURSOS ESPECÍFICOS
Se o aluno já tem uma visão geral da dança e opta por um ritmo favorito ou, se apesar de não saber dançar outros ritmos, ele quer aprender apenas um, estes cursos são bastante eficientes e facilmente encontrados nas academias.
Com ele pode-se ir bem a fundo no conceito da dança e aprender passos mais sofisticados, em um grupo de pessoas com interesses semelhantes. Mesmo assim, por não ser um curso intensivo, pede uma dedicação mínima de 01 ano.

VÍDEOS DE AULAS
Se você nunca fez aula de dança, não conhece conceitos básicos de postura e condução, não substitua o professor pelo vídeo.
Estes são interessantes para matar a curiosidade e dar o gostinho de aprender a dançar, mas a falta da correção do professor pode ser muito prejudicial, gerando vícios difíceis de serem tirados posteriormente.
Por outro lado, o vídeo é muito bom para ajudar o aluno a lembrar dos passos aprendidos na aula e algum detalhe didático que possa ficar esquecido. Tenho alunos que fazem seus próprios vídeos, gravando os passos aprendidos quando chegam em casa.
Para alunos mais avançados, que querem aprender passos diferentes, existe muito material didático em vídeo, mas é importante lembrar que existem pessoas (as menos visuais), que tem bastante dificuldade de aprender pelo vídeo.
O processo de aprendizado é lento e é fundamental voltar a fita uma dezena de vezes, para que possam ser apreendidos os menores detalhes. Nas academias de dança e pela internet você terá acesso a vários tipos de vídeo de aulas e shows de Dança de Salão.

SAIR PARA DANÇAR
É uma grande escola, uma imensa fonte de ensinamentos, que deve ser praticada muito e por todos. Estar na pista de dança, treinar a condução com vários parceiros, saber se mover no salão é uma grande experiência.
Muitas pessoas aprendem a dançar somente nas pistas, sem nunca ter entrado em uma academia. É um processo mais lento mas plenamente possível.
Para isto é muito importante dançar com várias pessoas para não "se acostumar" com o parceiro, sem esquecer de respeitar as regras básicas de educação na pista de dança - ver matéria "Etiqueta no Salão" - e saber que sempre existirão pessoas que dançarão melhor ou pior e que merecem todo o respeito e incentivo.
Lembre: Não vale dar tábua!!
Se você quer aprender ou desenvolver sua dança, identifique-se com os perfis acima, escolha seu tipo de aula e "mãos a obra" ou melhor "pés a obra".

Fonte: Stella Aguiar

terça-feira, 3 de junho de 2008

Benefícios da dança de salão

BENEFÍCIOS INDIVIDUAIS

Expressão
A dança promove a expressão da personalidade individual através dosmovimentos corporais. Isto faz com que o indivíduo desperte a afetividade, a sensibilidade, conheça seus limites e emoções e aprenda a lidar com elas.

Criatividade
A dança a dois desperta o lúdico, a capacidade de brincar com os movimentos e sensações e refletir sobre eles. O desenvolvimento da criatividade ensina o indivíduo a “dizer” com o corpo o que muitas vezes não consegue expressar verbalmente, estimulando o auto-conhecimento e a auto confiança.

Auto-estima
Depois de conhecer o próprio corpo, por meio dos movimentos, e a própria mente, através da expressão de sensações, as pessoas se conscientizam de suas capacidades. Assim, a auto-estima ganha segurança e satisfação.

Concentração
A dança exige concentração para a correta execução dos passos e a para garantir a harmonização dos movimentos entre dama e cavalheiro e entre os passos do casal e a música.

Descontração
Por outro lado, a música induz a descontração, causando distanciamento mental das preocupações do dia-a-dia. A música trabalha com nosso subconsciente, favorecendo a aprendizagem e a sensação de liberdade, bem estar e alegria.

Stress
A dança é uma medida muito simples, mas também muito poderosa na busca pela qualidade de vida. Alguns minutos de dança podem tornar a rotina mais agradável e fazer os problemas parecerem mais fáceis de solucionar, devido ao relaxamento das tensões. A prática regular da dança pode até substituir remédios e sessões de terapias no tratamento de doenças como depressão e ansiedade

BENEFÍCIOS EM GRUPO

Interação
A harmonia entre cavalheiro e dama exige que, ora um, ora o outro ceda, admitindo que um errou e o outro está com a razão. Esta interação entre duas mentes faz da dança um excelente exercício de tolerância e diplomacia.

Socialização
A dança a dois constrói um convívio social, assim como acontece na escola e no trabalho. Porém, no ambiente da dança o principal elemento é a descontração, o que facilita e acelera a desenvoltura e a perda da timidez.

Outro elemento que influencia na socialização são as regras de trânsito na pista de dança e as chamadas “etiquetas” dos salões. A obediência a estas regras reflete no comportamento das pessoas fora daquele ambiente, ou seja, diplomacia e boas maneiras passam a fazer parte do comportamento social em geral.

BENEFÍCIOS FÍSICOS

Coração
O movimento corporal requer esforço cardiovascular e muscular moderado a médio (quando praticado como lazer), propício a compensar efeitos indesejáveis da vida sedentária ou do esforço físico unilateral.

Postura
Outro problema de saúde que se revela cada vez mais grave, sendo causa de grande parte da perda de horas de trabalho, é a má postura que muito freqüentemente resulta em lesões da coluna, hérnias de disco e desgaste precoce das articulações.
Decisivamente, a dança de salão atua na prevenção de lesões do aparelho de sustentação, conseqüentes de sedentarismo, melhorando assim a qualidade de vida.

Fonte: Sandro Fabretti - Sandro's dance

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Aprender a dançar

Existem alguns requisitos básicos para quem quer aprender a dançar:

- ter confiança no seu potencial, pois a aprendizagem dos ritmos de dança, depende em grande parte, da força de vontade do aluno;

- ao iniciar a aprendizagem de um ritmo, o aluno deve relaxar, soltar os músculos, deixar a tensão de lado e sentir o ritmo que está sendo executado;

- o aluno deve ter paciência, pois cada um tem o seu tempo de aprendizagem;

- a perfeição dos movimentos só se atinge com muita disciplina e treino;

- outra particularidade é o ritmo. Cada pessoa assimila com maior ou menor intensidade as vibrações que cada música transmite, mas o importante é saber ouvir a música para dançar dentro do ritmo tocado;

- a dama deve deixar que o cavalheiro inicie os movimentos e acompanhá-lo. Então é deixar o corpo falar através do movimento, praticar muito, confiar na sensibilidade dos professores e usufruir da alegria e bem-estar proporcionados pela dança;

- é imprescindível que o cavalheiro conduza a dama de forma consistente e elegante para que a dama perceba com clareza os passos que devem ser executados. A condução clara levará o casal a ter um melhor sincronismo nas suas coreografias;

- quanto ao estilo, cada dançarino tem o seu estilo próprio. Na individualidade do estilo está contida a forma de se conduzir e de ser conduzida na pista de dança. Cada pessoa tem as suas próprias características de dança que no conjunto constituem o seu estilo;

- a escolha dos sapatos ideais para a dança é muito importante, uma vez que os nossos movimentos podem ser facilitados ou dificultados dependendo da escolha do calçado.
Quando se tem que girar o corpo e mudar de direção rapidamente e se está usando sapatos com sola de borracha, a dificuldade em virar o pé agrava-se.
Se usarmos sapatos com sola de couro, a facilidade do passo será maior.
É aconselhável o cavalheiro usar sapatos com sola de couro com salto de 2 cm e a dama deve usar sapatos com um salto mínimo de 3 cm.

Fonte: Monica Amado

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O valor da determinação

A diferença entre as pessoas comuns e as bem sucedidas é que as pessoas que têm sucesso não ficam perdendo tempo discutindo suas limitações. Elas as transcendem. Recebem sua cota justa de obstáculos e continuam em frente apesar disso. Às vezes ficam machucadas e até feridas emocionalmente, mas se levantam e recomeçam.

O poder de realizar os próprios sonhos. A força de tornar real o objetivo. Algumas pessoas parecem ser predestinadas a marcar sua passagem por este planeta. Não pense que elas são beneficiadas pelo destino, ou escolhidas por uma "conspiração astral". Elas apenas ousam realizar. Você também pode ser assim. Quantos sonhos você deixou de realizar por não se sentir capaz? Como pode saber se é ou não capaz, se não tentar?

Gente bem-sucedida não nasceu predestinada. Apenas ousou lutar por seus ideais. O caminho de quem tem sucesso não é ou não foi fácil. Por vezes, os obstáculos foram tantos que a vontade de desistir foi maior, vencendo muitos que almejavam destaque. Mas, para muitos, a realização foi plena e eles marcaram sua existência.

Quando você achar que é difícil prosseguir, deve lembrar-se dessa história.

Numa noite de outubro de 1968, um grupo de obstinados torcedores permaneceu no estádio Olímpico da Cidade do México para ver os últimos colocados da Maratona. Mais de uma hora antes, Mamo Wolde, da Etiópia, havia cruzado a linha de chegada debaixo de saudações exuberantes de todos os presentes.

Mas, enquanto a multidão esperava pelos demais colocados, anoitecia e começava a esfriar. Parecia que os últimos corredores já haviam chegado ao estádio. Assim, os espectadores começaram a ir embora. Foi exatamente nesse momento que todos começaram a ouvir as sirenes dos carros que acompanhavam a prova e que chegavam aos portões do estádio naquele instante.

Todos pararam para observar e viram o último corredor entrar no estádio e fazer a volta final, completando os mais de quarenta quilômetros da prova. O corredor era John Stephen Akhwari, da Tanzânia. Quando ele estava passando pela pista de atletismo, os espectadores puderam ver que sua perna estava enfaixada e sangrando. Ele havia caído e se machucado durante a prova, mas isso não o impediu de continuar. As pessoas no estádio se levantaram e o aplaudiram até ele cruzar a linha de chegada.

O respeitado produtor de documentários, Bud Greenspan, observava à distância. Depois, intrigado, Bud chegou-se a Akhwari e perguntou porque ele tinha feito tamanho esforço para chegar ao final da corrida. O jovem da Tanzânia respondeu em voz baixa: "meu país não me enviou a noventa mil milhas de distância para começar a corrida. Eles me enviaram para terminá-la".

Não se abata com as dificuldades ou com o agouro de quem o desanima. Não escute aqueles que martelam ao seu ouvido que você não é capaz. Lute por seus sonhos determinadamente.

Determinação foi o que John F. Kennedy personificou em 1961 quando disse que poria um homem na Lua antes do final daquela década.

Determinação foi a força que levou Walt Disney perseverar em construir seu sonho, apesar de ter que declarar falência cinco vezes.

É de exemplos como esses que você pode tirar inspiração nos momentos em que acha que está prestes a desistir, abater-se ou abandonar seu sonho.

Eu sei que preciso usar a determinação dos outros como inspiração quando sinto que o vértice da gravidade me puxa para baixo e as coisas parecem difíceis demais. Lembro-me que outras pessoas já fizeram isso e eu também posso fazer. Só preciso de determinação para continuar em frente.

Fonte: Daniel C. Luz

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Os benefícios da dança de salão

Quem está cansado da rotina das academias encontra uma boa alternativa nas aulas de dança de salão.
Zouk, tango e outras modalidades já viraram mania em vários lugares. É uma excelente atividade física! Você pode queimar 700 calorias em uma hora.

As pessoas que têm o hábito de dançar em salões apresentam uma mudança significativa de comportamento: menos timidez, mais confiança, mais vontade de encontrar os amigos e de sair para as baladas.

O equilíbrio emocional, tão importante para emagrecer e manter o peso desejado é mais facilmente alcançado e se torna um fator decisivo para conquistar um corpo mais saudável.

Dançar aumenta a freqüência cardíaca, estimula a circulação do sangue, melhora a capacidade respiratória e queima muitas calorias.

A dança de salão é essencialmente uma atividade social e provoca uma sensação de bem-estar psicológico. Permite a troca de experiências, estimula o diálogo e aumenta a motivação.

Homens e mulheres procuram a dança por motivos diferentes. Elas vão em busca de uma atividade prazerosa que possa aliviar as tensões.
Eles geralmente vão arrastados pelas esposas e namoradas.
Os solteiros freqüentam os cursos de dança para conhecer pessoas ou para perder a timidez.

Existe o preconceito de que dança de salão é “coisa de velho” e de que alguns ritmos, tais como o bolero, é “coisa careta”.
Ao freqüentar os salões de dança, esse conceito muda rapidamente e todos acabam adorando dançar.

Para aproveitar todos os benefícios dessa atividade e arriscar os primeiros passos, o ideal é freqüentar um curso de dança de salão.
Mesmo que no começo pareça difícil sincronizar os passos com os do parceiro, com mais ou menos três meses de aula até os mais desajeitados já “fazem bonito”.

A dança de salão está na moda e pode ser uma boa alternativa para queimar muitas calorias. Além disso, é possível conhecer um monte de gente e divertir-se para valer.
Experimente, não há contra-indicação.

Por Flávia Leão FernandesPsicóloga - CRP 06/68043

Vamos dançar?

Como é gostoso dançar!
Pois é, muitas pessoas têm vontade de dançar e não o fazem por afirmar que não sabem dançar.
Mas dançar pode proporcionar muitos benefícios para a sua saúde.
Depois de muito tempo fora de moda, já que durante um bom período a moda era dançar sozinha(o) (principalmente na época das discotecas), volta a crescer a procura pelas aulas de dança de salão.

No Brasil, a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo.
Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão.

Veja abaixo alguns benefícios da dança em geral:

Desenvoltura e desinibição ao praticante;

Melhora a coordenação motora, ritmo, memória, flexibilidade, equilíbrio, concentração, resistência, força muscular, postura e a consciência corporal;

Combate o estresse;

Aumenta a auto-estima;

Melhora as funções vitais do organismo, como digestão, respiração e circulação;

Gera bem estar;

Melhora muito o condicionamento cardiorrespiratório;

Aumenta a sociabilização;

Trabalha o corpo todo, deixando-o saudável e bonito;

Alto gasto calórico;

Sabemos que o gasto calórico varia de pessoa para pessoa, dependendo do metabolismo de cada um, do peso corporal, do tempo e intensidade da atividade entre outros fatores, mas em geral uma pessoa de 60 kg pode gastar em média 750 calorias dançando por 1 hora.

Na dança de salão, claro que num ritmo mais intenso você poderá gastar mais calorias do que num ritmo mais lento. Tudo depende da intensidade da dança.

Fonte: Vila Equilíbrio

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Etiqueta na dança de salão - IV

Postura adequada do casal na dança

- O cavalheiro deve deixar a sua face direita voltada para a face direita da dama;

- Exceto em algumas variações em que o casal tem a sua lateral como referência os dois devem olhar para frente;

- O espaço individual de dança deve ser dividido pela mão esquerda do cavalheiro e a mão direita da dama; estas devem estar dispostas exatamente no centro do espaço que separa um corpo e outro, não devendo nem um nem outro invadir o espaço de dança do parceiro. As mãos devem estar na altura média dos ombros do casal e devem estar seguras de palmas.

- Os cotovelos devem estar dispostos formando um ângulo de 45 graus em relação ao corpo.

- A mão direita do cavalheiro deve estar com os dedos abertos e repousar na altura média das costas da dama, lembrando que esta deve ter resistência para melhor conduzir a dama e dependendo do ritmo aumentará ou diminuirá a distância entre o casal; a mão esquerda da dama deve repousar sobre o ombro do cavalheiro;

- Na maioria dos ritmos, o pé direito do cavalheiro deve estar entre os pés da dama.


Algumas dicas:

- Adentrem a pista de dança sempre no sentido em que os outros dançarinos estão dançando ( geralmente isto acontece no sentido anti-horário );

- Respeitem quem já está na pista e ocupem um espaço disponível na mesma;

- Tentem, ao adentrar a pista de dança, se adaptar ao ritmo da música e a partir daí, começar a dançar; a dama deve deixar que o cavalheiro inicie os movimentos e acompanhá-lo;

- Não repousem o corpo sobre o parceiro;

- Não mexam excessivamente os ombros ;

- Durante a dança, não executem movimentos em que as pernas se abram excessivamente;

- Não deixem os braços muito abaixados nem acima dos ombros;

- Alguns ritmos exigem uma ginga maior, no entanto os movimentos com um requebrado mais acentuado, na maioria das vezes, devem ser executados pela dama;

- Não dancem com as mãos, esquerda ( o cavalheiro ) e direita (a dama) abertas, nem com os dedos entrelaçados;

- Não olhem para os pés enquanto estiverem dançando.

Fonte: Rinaldo Donizete de Freitas

Etiqueta na dança de salão - III

O bom dançarino

Além da variedade de ritmos que dança, da quantidade de passos que executa e da técnica que desenvolveu, o bom dançarino deve estar atento a certos procedimentos básicos durante um Baile de Dança de Salão.

São regras que foram estabelecidas com o objetivo de facilitar a dança e a evolução dos casais criando uma atmosfera agradável, prazerosa e de boa convivência.

Dançar circundando o salão no sentido anti-horário viabiliza um melhor aproveitamento do espaço. Desta forma, todos podem progredir independente do seu nível de conhecimento. Para aqueles que apresentam dificuldades de se deslocar, o centro do salão é a melhor opção.

Entre na pista com cuidado. Respeite quem já está dançando e procure não esbarrar nem interromper a evolução de outros pares. O mesmo cuidado é importante quando for necessário atravessar o salão, o que, aliás, deve ser tão evitado quanto permanecer parado no área onde se dança.

Quando o salão está cheio, os dançarinos devem ocupar o mínimo de espaço possível. Passos acrobáticos podem interferir na dança de outros casais. O mesmo ocorre quando, em determinados ritmos, se dança de forma espalhada.

O principal motivo para se dançar num baile é o prazer. Tanto o cavalheiro quanto a dama devem ser cordiais um com o outro. O cavalheiro deve ter um cuidado especial com sua dama, sendo atencioso na forma de convidá-la para dançar e no modo como inicia sua dança.

Antes de sair executando passos elaborados, ele deve procurar perceber se sua parceira tem condições de lhe acompanhar e se o local e momento são adequados. Atenção para não colocar a dama em situações de risco nem de constrangimento.

Ao término da dança, deve procurar acompanhar sua parceira até onde ela estava no início da mesma ou pelo menos para fora da área onde outras pessoas estão dançando.
Se for necessário interromper a dança, procurar encontrar uma forma delicada de fazê-lo, de preferência ao final de uma música.

Outros fatores importantes a serem levados em conta quando se vai a um baile, são a forma de apresentação e o asseio.

Os sapatos e as roupas devem ser bem escolhidos, atentando principalmente para o conforto e a mobilidade, sem é claro esquecer a elegância.

Cuidado com o excesso de suor, o mau hálito, o odor das axilas e outros cheiros desagradáveis, como o produzido por alguns tipos de tinturas de cabelo.

Nas danças de salão a proximidade dos corpos é um fator constante e seu parceiro certamente notará esses detalhes.

Bolsas, sacolas, pochetes, chapéus e outros acessórios pendentes atrapalham. Procure deixá-los na mesa, na chapelaria ou em outro local adequado.

As drogas e a bebida em excesso são muito mal recebidas neste ambiente. Esteja lúcido e sóbrio para se lembrar com detalhes de uma noite maravilhosa.

Para dançar bem, com equilíbrio, agilidade e fluência nos movimentos, precisamos estar com nossas faculdades mentais bem apuradas.

É sempre bom lembrar que você é o maior responsável pelo seu Conceito. CUIDE-SE E DIVIRTA-SE.

Fonte: http://www.dancamania.weblogger.terra.com.br/index.htm
www.conexaodanca.art.br

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Etiqueta na dança de salão - II

Etiqueta no Salão
Você quer fazer sucesso e se divertir nos salões de baile? Então, além de cuidar da qualidade da sua dança, não se esqueça de regras básicas que vão tornar o convívio com seu par e colegas de pista muito mais prazeroso.

Nunca se esqueça de rodar o salão, e sempre no sentido anti-horário. Este cuidado torna sua dança mais bonita e permite que todos se desloquem e evoluam. Se você prefere namorar quando dança, tudo bem, mas utilize o centro do salão onde se pode dançar lentamente e sem deslocamento.

Os casais à sua frente não rodam a pista? É, eles estão errados, mas não queira abrir a pista a cotoveladas. Se você quer ser considerado um bom dançarino, respeite os outros casais e use sua criatividade para sair do "trânsito" dançando, e não lutando.

Salão lotado náo é local para fazer malabarismos. Se quiser dar um show - e não há nada de mal nisto - solicite uma apresentação no palco. Evite passos onde os pés subam muito alto, onde o cavalheiro e dama se afastem muito, ou exijam grande deslocamento. Mostre classe e criatividade na dança sem "agredir" outros casais.

Pista não é lugar para conversar, beber ou fumar. Além de atrapalhar, pode ser perigoso.

Pergunta básica: Posso dar tábua? Em aula, nunca!! No baile, você precisa ter um ótimo motivo. Mesmo assim sugerimos que você dance pelo menos uma música e depois dê uma desculpa delicada. Não é melhor assim?

Você tem o costume de aplaudir a orquestra no fim de uma seleção? Será que eles não gostariam de sentir seu trabalho reconhecido? Afinal, eles estão lhe proporcionando diversão e prazer.

Para tirar uma dama, sempre aproxime-se dela. As damas não devem responder a acenos distantes dos cavalheiros. E, após a dança, não se esqueça de levá-la de volta à mesa e agradecer pela dança. E para quem ainda tem dúvida, não há nada de errado em uma dama convidar um cavalheiro para dançar.

Baile é baile, aula é aula. Baile é momento de prazer e diversão. Solte-se, sinta a música, improvise e...erre. Faz parte! Damas, por favor, não reclamem ou fiquem lembrando dos passos que ainda faltam ser feitos. Divirtam-se e lembrem-se: a verdadeira dama é aquela que sabe errar e disfarçar o erro de seu cavalheiro.

Fonte: Revista Dança & Cia - Edição 14 - Ano III - número 02

terça-feira, 6 de maio de 2008

Dança de Salão - Curiosidades

A pesquisadora de história das danças de salão no Brasil, recentemente falecida, Maria Amália Corrêa Giffoni, num trabalho publicado em 1971, comenta sobre as regras de comportamento que dominavam os bailes das primeiras décadas deste século, baseada em várias entrevistas feitas com pessoas que os freqüentavam regularmente. Muitos dos pontos mencionados acima foram relatados pelos entrevistados, além de outros aspectos interessantes e curiosos:

1) O cavalheiro, ao convidar a dama para dançar, tirava um lenço do bolso e o usava durante a dança, entre sua mão esquerda e a direita da parceira ou quando a sua mão direita tocava as costas da dama;

2) No início do século, homens e mulheres costumavam posicionar-se em lados opostos do salão até que a música fosse começar e eles se aproximassem delas para tirá-las;

3) Não se fumava nos salões de baile;

4) O carnet (nome usado em São Paulo para uma espécie de quadro de avisos, geralmente luminoso) indicava se eram os cavalheiros ou as damas que deveriam tirar seus parceiros para a próxima dança e não se podia recusar;

5) Moças muito jovens não dançavam a valsa, que só era dançada por mulheres casadas e moças de mais idade, por ser uma dança considerada ousada, propiciando maior proximidade entre os parceiros.

Entretanto, evitar batidas entre os casais, manter a ronda, caprichar na postura e abster-se de realizar passos perigosos para os pares vizinhos foram ítens repetidos pela maioria dos entrevistados e que continuam atuais.
Como vemos, certo tipo de comportamento não depende da época, mas do bom senso.

Fonte: Jussara Vieira Gomes - Historiadora e Antropóloga; Dançarina e Pesquisadora de Dança de Salão

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Etiqueta na dança de salão - I

Já lá vão sessenta anos desde que Victor Silvester publicou o seu livro sobre danças de salão em 1947. Victor ganhou em 1922 o primeiro campeonato profissional do mundo de danças de salão. São interessantes mas simultaneamente estranhas ao mundo de hoje as considerações que ele faz sobre o formalismo e a etiqueta das danças de salão. Para alguns de nós umas aulas sobre bem-estar e como se comportar socialmente não faziam nada mal:

É o privilégio do homem convidar a senhora para dançar. Deverá convidar educadamente, utilizando expressões como “Gostaria de dançar?” ou simplesmente “Vamos dançar?” A senhora deve aceitar com agrado a não ser que haja uma razão forte para o não fazer. Poderá ter visto que ele se comporta mal no salão ou que bebeu demais. Neste caso poderá dizer que “não, obrigada”. Contudo, normalmente, aceitará, e se mais tarde descobrir que o parceiro não é um bom dançarino, ela terá que suportá-lo animadamente e fazer o possível para o seguir. Se uma senhora recusar uma dança porque quer descansar por uns minutos, não deve aceitar dançar com outro parceiro até que essa dança em particular chegue ao fim.

Victor Sivester, Modern Ballroom Dancing (Ebury Press 2005, p.48)
Traduzido e adaptado por De Campos

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Maria Antonietta - A grande dama da dança de salão


O prazer da dança de salão

Maria Antonietta marcou a história do samba de gafieira no Rio de Janeiro e expandiu sua arte para o resto do país.

Maria Antonietta Guaycurus de Souza, ou apenas Maria Antonietta, como é conhecida, nasceu no Amazonas em 1927 e mora no Rio de Janeiro desde os 13 anos.
Aos 10 anos tocava piano, e aos 12 começou com violino. Iniciou sua carreira tocando na Rádio Clube do Brasil.Conheceu o professor de dança Vasco Barros de Moraes que lhe ensinou a técnica da dança de salão. Foi convidada, então, por ele a dar aula de dança em sua academia, na Academia Vasco Moraes, em uma época que mulheres envolvidas com dança não eram bem vistas pela sociedade.

Dedica-se à dança há pelo menos 58 anos. Por conta disso, Maria Antonietta é considerada a grande dama da dança de salão, pois foi ela quem levou a dança do tipo gafieira para o Rio de Janeiro. Hoje é detentora de inúmeros diplomas, certificados, troféus e medalhas, entre eles a Medalha de Honra ao Mérito, concedida pelo Conselho Brasileiro de Dança.

Em 1970, após o fechamento da Academia Vasco Moraes, Antonietta começou a dar aulas particulares na gafieira Elite, e depois na tradicional gafieira Estudantina, que leva seu nome no salão principal, e também em outras escolas incluindo São Paulo.

Na década de 60 a dança de salão atingiu seu auge e em seguida começou a despencar, principalmente ao atingir os anos 70 por conta da disseminação da discoteca. Entretanto, Maria Antonietta manteve-se forte no campo da dança de salão e obteve reconhecimento na mídia. Continuou ministrando suas aulas e manteve-se mais dançarina do que nunca, tornando-se uma referência histórica e cultural para o mundo da dança.

Foi com o surgimento da lambada no final da década de 1980, que a dança de salão ganhou novo fôlego ganhando também novos mestres de dança como Jaime Arôxa e Carlinhos de Jesus, entre outros, que passaram pelas mãos de Antonietta.

Fonte: Giose Cavinato

Samba de Gafieira

A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o SAMBA DE GAFIEIRA, mais propriamente uma forma de tocar, geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas,( adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés) do que um novo gênero.

Gafieira - Local onde tradicionalmente dançam-se as danças de casal (danças de salão). A Gafieira mais tradicional no Rio de Janeiro é a Estudantina, muito famosa por ter sido o berço dessa cultura, além de ter recebido milhares de dançarinos.

Muito tradicional no Rio de Janeiro, a gafieira (show) é uma das misturas que saiu do samba, porém diferentemente dessa manifestação popular, a gafieira tem um código de ética, onde predomina a elegância e o respeito. A coreografia da gafieira (show) é baseada na dança de salão, porém um pouco menos regrada, já que possui o molejo e a malandragem do samba do início do século passado (samba de gafieira). Hoje em shows folclóricos brasileiros este quadro (gafieira) é indispensável, pois ele retrata a boemia e magia do Rio Antigo.
Fonte: Airton Araújo

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Salsa


A música hoje chamada salsa é uma mescla de ritmos afro-caribenhos, tais como o son montuno, o mambo e a rumba cubanos, com a bomba e a plena porto-riquenhas. A salsa nasceu em Cuba, por volta dos anos 60, e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. Recebeu ainda influências do merengue (da República Dominicana), do calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano e do reggae jamaicano. Hoje, é uma mistura de sons e absorve influências de ritmos mais modernos como rap ou techno. A dança é caracterizada pelo compasso quaternário.
Salsa, em castelhano, significa "tempero", e a adoção do nome quis transmitir a idéia de uma música com "sabor". O movimento que originou este novo estilo de música latinoamericana começou em Nova Iorque, quando um grupo de jovens músicos começou a mesclar sons e ritmos visando criar uma sonoridade que tivesse um "sabor" latino-americano.
A salsa debutou no hotel Saint-George, do Brooklyn (Nova Iorque), onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha entusiasmou o público no início dos anos 70. Daí se espalhou entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois a Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. Nomes como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco se tornaram expoentes do gênero.
O excessivo comercialismo em fins dos anos 70 converteu a salsa numa fórmula que apenas imitava a si mesma. Nos anos 80, a salsa é invadida pelo merengue da República Dominicana, e também pela música disco'. Neste momento, surge uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começam a mudar o panorama da música latina criando a chamada "salsa erótica" - para muitos, uma traição do próprio caráter da salsa, machista, forte, ligada às ruas. No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao gênero.
Na década de 1980 a salsa se espalhou pelo México, Argentina, Europa e chegou ao Japão, onde surgiu a Orquestra de La Luz, banda onde todos os integrantes são japoneses. Enquanto isto, o ritmo do merengue se tornava mais e mais popular em países como Porto Rico, e era o ritmo que embalava as discotecas de música latina.
Um país no qual se produziu, nos últimos anos, uma expansão da salsa com maior vigor é a Colômbia, destacando-se Joe Arroyo, o grupo Niche e a orquesta Guayacán. Entre os híbridos mais recentes da salsa, destacam-se os chamados "mereng-house", a "salsa merengue" e "salsa gorda".
No Brasil, a salsa foi difundida pelo bailarino Fernando Claumann. A salsa nasceu em Nova Iorque nos finais dos anos 60, nos chamados "Barrios Latinos" pelos emigrantes cubanos e porto-riquenhos. O seu nome foi criado pela "fania Records".
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Salsa"

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Samba

Curiosidades:
* O 1º samba registrado do Brasil foi 'Pelo Telefone'.
* A primeira escola de samba do RJ, nasceu no Estácio e fez sua primeira aparição oficial no desfile da Praça Onze em 1929 e chamava-se Deixa Falar.
* Na casa de Tia Ciata reuniam-se os bambas do Samba: Sinhô, Pixinguinha, Caninha, Heitor dos Prazeres, Donga, de onde surgiram os primeiros sambas que ficaram até hoje na nossa cultura musical.
* O maxixe é a primeira dança considerada autenticamente brasileira, tendo como ancestrais diretos a umbigada, o batuque e o lundu. O maxixe tem sua origem nos bairros de contigentes negros do Rio de Janeiro como Saúde e Cidade Nova.
* O nome 'Cartola' do grande compositor e sambista, veio da época em que ele era pedreiro e para não cair pó na cabeça, ele adotou um chapéu de proteção e deu o nome de cartola.

Fonte:Revista Dança e Cia, edição 10-Ano II-nº4-out/nov.Pág.18.Por Stella Aguiar(Núcleo de Danças Stella Aguiar)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Samba

Samba: Nos séculos XVII e XVIII dois tipos de ritmos de influência estrangeira se firmam como sustentáculos da música brasileira: o lundu, de origem africana com base no batuque e a modinha de origem portuguesa. Para alguns o lundu é o precursor do maxixe - um dos primeiros ritmos da dança de salão brasileira. Outros acham que a polca (dança de salão da Boêmia que tornou-se mania no Rio de Janeiro no século XIX) e a habanera (dança cubana) exerceram grande influência para a formação do maxixe. Nessa época, também surgia o choro, gênero de interpretação musical carioca. O maxixe era dançado em gafieiras e cabarés e não era bem visto pela sociedade, pois não atendia à moral e aos bons costumes da época. Nesses recintos os homens de status buscavam diversão com mulheres de classes inferiores ou meretrizes. Era uma dança coreograficamente difícil de ser bem dançada, exigindo dos dançarinos um bom preparo físico. Por causa dos seus requebros, dava aos estrangeiros a impressão de sensualidade. Na década de 30 desse século, o maxixe foi transformando-se ou cedendo lugar para um novo estilo de dança: o Samba. É válido lembrar que o Samba como ritmo expresso através de instrumentos musicais, surgiu antes da dança e pode ter firmado as suas características principais com a evolução da indústria fonográfica. Nessa época o ambiente da música popular brasileira era um aglomerado de influências. O Rio de Janeiro, sendo a capital do Brasil, era a cidade que ditava a moda no país. Recebia muitos migrantes baianos, que tiveram participação importante na formação do que futuramente chamaríamos de Samba de carnaval. Nos casarões em que algumas tias baianas moravam eram dadas festas que chegavam a durar uma semana, onde comiam-se pratos típicos, tocava-se e dançava-se choro (na sala da frente) e Samba (no quintal), pois este era mal visto pela polícia.
Fonte: www.aondeireventos.com.br/samba.asp

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Soltinho ( Fox )

Soltinho
Não sabemos ao certo como e quando o Soltinho apareceu aqui no Brasil. Em nossa pesquisa encontramos a dança como uma variação do Eastern Country Swing Americano, com a diferença do Soltinho ter a marcação do passo básico para os dois lados. Também foi chamado em algumas fontes de swing ou rock brasileiro.É uma dança que junta a ginga e o improvisação brasileira ao rock e o swing dos EUA.
O primeiro ponto a ser esclarecido é que, diferente da maioria dos outros ritmos (como o samba, o tango ou o rock), o Soltinho é apenas dança, não tendo música característica. Não se pode afirmar: esta música é um Soltinho, e sim, esta música pode ser dançada como Soltinho. E que músicas são essas? Todas as que tenham balanço, que normalmente eram dançadas separadas. Experimente entrar em uma loja de CDs e pedir um de Soltinho. Se o vendedor for honesto dirá que não sabe o que é, pois o termo é conhecido apenas no mundo da dança de salão.
No Rio de Janeiro o Soltinho começou a ser dançado a partir da década de 80. Nos salões paulistanos ele começou a ser dançado no início da década de 90, pegando carona com o sucesso do samba de gafieira e do bolero vindos do Rio de Janeiro. O ritmo é contagiante pela sua relativa facilidade no aprendizado, pelos giros e alegria dos passos e pela improvisação no estilo.
Além disso o Soltinho pode substituir outras danças: pode se dançar um swing, um rock lento ou mesmo um fox-trot.
Fonte: http://www.aondeireventos.com.br/Soltinho.asp

Um Mestre: Fred Astaire (veja/barra/video)

Inconfundivel pela sua elegância, Frederic Austerlitz Jr, nascido em 10 de maio de 1899 começou fazendo shows com sua irmã Adele.
Mais tarde, veio a se tornar um sapateador genial, com um porte inconfundível e muita técnica.

Nos números de dança, exigia que se filmasse o corpo inteiro durante toda a coreografia, fazendo com que o público apreciasse ainda mais o espetáculo.
Nunca repetia os passos. Cada coreografia tinha de ser nova por completo.
Com uma carreira de mais de oitenta anos, Fred Astaire reinou por mais de três décadas, tendo em seu currículo quarenta e dois filmes. UM MESTRE !!!!

Astaire teve também um papel fundamental na história da música popular americana.
Sua interpretação e musicalidade, combinadas com coreografias marcantes fizeram com que hoje mais de trinta músicas sejam imediatamente identificadas pelo publico com sua figura.
George Gerschwin, Cole Porter, Jerome Kern e Irving Berlin, foram só alguns dos compositores que criaram musicas especificamente para ele.

Em 1959 aceitou o convite para dirigir e produzir um especial de televisão, no qual gozaria de carta branca para fazer o que quiser.
Chamou Hermes Pan, que lhe apresentou a jovem bailarina Barry Chase.
O resultado foi “An Evening With Fred Astaire”, cujo enorme sucesso levou a realização de mais dois programas em 1960 e 61. A série arrematou mais de quarenta prêmios.

Depois disso, Astaire só aceitou convites para atuar, e não mais dançar. Em 1981 a “American Film Institute” conferiu-lhe o “Life Achievement Award”, um prêmio especial para o conjunto da sua obra.
Fred Astaire morreu em paz, aos 88 anos, no dia 22 de junho de 1987, na sua casa em Beverly Hills.

© 2002 NostalgiaBR - Geraldo de Azevedo

sábado, 29 de março de 2008

Dançar também é um esporte

A dança de salão não tem idade para ser praticada e vem ganhando cada vez mais espaço entre o público jovem.
Sem contra-indicações, é uma atividade física e tanto para quem quer manter a forma e gastar várias calorias de uma vez só, pois 40 minutos de exercício queimam, em média, 600 calorias.
Os benefícios da dança de salão, como uma atividade física, são bem conhecidos:

. Flexibilidade. . Melhora do condicionamento aeróbio.
. Aprimoramento da coordenação motora.

. Perda de peso.
. Desenvolve a musculatura corporal de forma integrada e natural.

. Aperfeiçoa a noção de ritmo e percepção espacial.

. Promove a melhora de algumas doenças.

. Permite uma melhora na auto-estima e quebra de diversos bloqueios psicológicos, como a timidez, a depressão, entre outros.

. Possibilita convívio e aumento do rol de relações sociais.

. Torna-se uma excelente opção de lazer.

Além de todos esses benefícios, a prática da dança ainda ajuda na prevenção de doenças articulares como artroses e artrites, isso sem contar problemas circulatórios.
Como em qualquer atividade física os movimentos ativam a circulação sanguínea, principalmente das pernas, além de proporcionar uma melhora em problemas de postura.

Mais do que trabalhar o corpo, a dança de salão vai além.
Envolve corpo e mente, fazendo com que ambos atuem de forma terapêutica um sobre o outro.
O simples fato de mexer o corpo já é um exercício, ainda que de baixa ou alta intensidade e independente do ritmo, pois é sabido que todo exercício produz endorfina, serotonina e adrenalina, responsáveis pela sensação de bem estar, disposição e felicidade.

A dança é uma ótima forma de extravasar energia, descontrair e animar.
E não há forma melhor para interagir do que um par, como na dança de salão.
Tanto que o exercício já vem sendo recomendado até por psicólogos e psiquiatras como uma ótima maneira de ‘quebrar’ bloqueios psicológicos como a timidez, falta de auto-estima, depressão, entre outros, dando uma melhor qualidade de vida ao indivíduo.

Em geral, a maior procura pela modalidade vem de pessoas que se sentem sozinhas.
Esse é um dos grandes trunfos da dança de salão: ela afasta a solidão.
Aos poucos, o domínio da dança vai se tornando uma ferramenta de aproximação entre as pessoas, seja nas aulas, seja nos bailes.

Mas quem tem problemas sérios de coluna deve tomar certos cuidados, pois na dança de salão não só o aluno permanece muito tempo em postura assimétrica (2), como também nas mulheres, há ainda a exigência do uso do salto alto.
Para evitar problemas posteriores, pratique outros exercícios que compensem o esforço na região e deixe seu instrutor a par de seu problema.
Agora é só sair dançando! Tá esperando o quê? São 600 calorias!!!

Sônia Leffa - Jornalista (MTB 11.424)
Site Médico

sexta-feira, 28 de março de 2008

Bolero

Alguns dizem que ele nasceu na Inglaterra, passando pela França e Espanha com nomes variados (dança e contradança). O certo é que trata-se de uma dança de origem espanhola. Consta que seu nome deriva da palavra espanhola volero (de volar = voar) ou das bolinhas que eram usadas presas nos vestidos das dançarinas ciganas, que pareciam voar enquanto dançavam. Já no século X, existia uma dança chamada bolero de algodre, de origem árabe, que era dançado em grupos de três pessoas - um rapaz e duas moças. Entretanto, parece não ter sido ele que deu origem ao bolero que nos interessa aqui. Este surgiu no final do século XVIII. Há autores que apontam o bailarino espanhol Sebastian Cerezo como seu criador, em 1780, inspirado numa dança típica dos ciganos, fez uma variação baseada nas Seguidillas, bailados de ciganas andaluzes, cujos vestidos eram ornados com pequenas bolas (as boleras).
Outros dizem que veio do fandango, uma outra dança espanhola de origem árabe, muito popular, desde o século XVII e que também andou fazendo sucesso em terras brasileiras, nos séculos XVIII e XIX. O fandango, menos suave que o bolero, ainda é dançado em versão bem modificada em estados do sul do Brasil. O bolero, a princípio, era executado com acompanhamento de castanholas, violão e pandeiro, tal qual o fandango, enquanto o casal dançava sem se tocar, com sensuais movimentos de aproximação e afastamento. No século XVIII foi executado pelos melhores bailarinos e foi a dança preferida das damas da corte. Trazido pelos espanhóis para suas colônias na América, ele foi se modificando pelas influências locais e recebendo contribuições, em especial, de ritmos vindos da África. Podemos concluir, então, que se trata de uma adaptação da clássica balada às raízes afro-espanholas. Sempre foi mantido, no entanto, seu caráter de dança de galanteio, suave, terna e romântica. Desenvolveu-se, principalmente, em Cuba e outros países da América Central, México, República Dominicana, Porto Rico. Curiosamente, só no Brasil, ele é dançado da forma que o conhecemos nos dias de hoje, com figurações muito diversificadas. Na maioria dos países latino-americanos, dança-se o bolero de forma simples e lenta, sem muitas variações. É aquele bolero dançado "dois p'ra lá, dois p'ra cá...", como na letra da famosa música de João Bosco. Se perguntarmos a um cubano, a um costarriquenho ou a um argentino, por exemplo, a resposta será sempre a mesma, isto é, explicam que dançam o bolero dessa maneira porque ele serve para namorar, pois visa o romance.E era assim também, aqui no Brasil, até pouco tempo atrás. Nos bailes atuais, os dançarinos fazem grande número de figuras ao dançar o bolero, muitas delas adaptadas de outros ritmos que costumam dançar do mesmo jeito, ou seja, com figuras de bolero, não só os boleros propriamente ditos, mas também outros ritmos suaves e românticos. Costuma-se generalizar: se é ritmo lento, dança-se como se fosse um bolero. É uma característica bem brasileira, esta de buscar fazer uma simbiose e simplificar. É uma faceta da criatividade dos nossos dançarinos e professores de dança de salão.

sábado, 22 de março de 2008

Danço...

Danço...
Não apenas por dançar;
Mas por sentir em cada partícula de meu corpo;
As notas de uma música que nunca para;
Uma música que surge dentro de mim
Cada vez que penso em dança;
Meu corpo ganha uma vida exuberante;
Um brilho que nenhum ser humano tem;
Minhas mãos falam várias línguas;
Que todos conseguem entender;
Meus pés ganham vida como se dançassem sós;
Meu corpo grita;
Todas as palavras do meu espírito;
Como se eu nunca tivesse falado;
Isso é dançar;
Isso é viver a dança;
E senti-la cada vez mais;
Isso é apenas dançar.

(Mayra Santos)

Viola de Bolso....


A dança? Não é movimento, súbito gesto musical
É concentração, num momento, da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos: seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão, novo domínio conquistado, onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever suas mais divinas parábolas sem fugir à forma do ser, por sobre o mistério das fábulas.


Viola de bolso(1950-1967)Carlos Drummond de Andrade

Dança de salão


A dança de salão tem origem nos bailes da nobreza européia, especialmente a valsa, dançada em casais, o que era um avanço comportamental em sua época.
A forma de dança em casal como mero entretenimento e realizada em ambiente fechado (salões) foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas onde deu origem às muitas variedades à medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como salsa, bolero, rumba etc, e até mesmo o swing americano, que ainda hoje é preservado na sua forma original por grupos de dançarinos nos Estados Unidos e Europa. O Swing iniciou com o "Lindy Hop", que mais tarde se desdobrou como "West Coast Swing" e "East Coast Swing". Existe uma versão brasileira mais assemelhada ao "East Coast Swing" denominada Soltinho.
A dança de salão pode ser vista como uma fonte de preservação de características culturais populares, pelo que, fica o alerta para que não se a menospreze como mero entretenimento, apesar de poder sê-lo e de alta qualidade. Tem-se cristalizado no Brasil a diferenciação entre dança de salão e dança de competição, o ballroom, muito em voga na Europa mas pouco conhecido no Brasil.
As danças de salão de competição ballroom são 10, cinco clássicas e 5 latinas:
No Brasil, sete ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: Bolero, Soltinho, Samba, Forró, Lambada/Zouk, Salsa e Tango.

-------------- Retirado do Site Wikipedia
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